quarta-feira, 9 de junho de 2010

Amor


"Is it better to love and lost, than to have never been loved?"

Traduzindo:
"É melhor amar e perder, do que nunca ter amado?"


Essa é uma pergunta mais difícil do que parece... E mais profunda do que aparenta.

O "amor" nada mais é que uma representação de "viver intensamente"... Enquanto "não amar" seria "viver cautelosamente".


Quando nos deparamos com um grande amor, nossas emoções ficam todas reviradas...
O ser humano é um ser egoísta por natureza (eu retorno nessa afirmação em um post futuro), e é difícil lidar com o fato de que existe uma pessoa no mundo que é mais importante até do que nós mesmos.
Alguém cuja felicidade é colocada acima da nossa própria...

Mas não vamos nos enganar... Isso aqui é a vida real, não um conto de fadas.

Aqueles entre nós que possuem um maior conhecimento da sua própria mente, sabem que o ser humano quer se convencer de várias coisas... Vê algo em um filme e acredita que essa realmente seja a forma como ele se sente.
É muito bonito acreditar que quando se ama alguém mais do que tudo no mundo, você quer que ela seja feliz longe de você.
Péra lá, meu amigo!

Das duas uma:
Ou você está se iludindo, porque acha que é NOBRE se sentir dessa forma (mesmo que internamente você não se sinta);
Ou você possui uma auto-estima tão baixa que não é capaz de acreditar que pode fazer feliz a pessoa que você considera a mais importante do mundo.

A vida real funciona um pouco diferente...
Quando se ama alguém de verdade, você quer que ela se sinta feliz por estar ao seu lado... Por um gesto seu...
Mas nem sempre isso é possível...

E, com isso, voltamos a nossa frase inicial:
"Is it better to love and lost, than to have never been loved?"

Para sentir algo tão grande assim, você tem que "tirar a armadura". Para amar de verdade, você tem que se tornar "vulnerável"...
Deixar o peito aberto àquela pessoa e torcer para que ela seja digna de tamanha confiança.
Porque no momento em que essa pessoa nos decepciona, o golpe é muito pior...

Da mesma forma que não existe felicidade maior que viver o amor, não existe dor pior que o perder.


Por outro lado, será que viver sem nunca ter encontrado (ou seria... aceitado?) esse amor é o jeito certo?

Viver uma vida longe de riscos, longe de problemas...
Uma vida em que você não possui o medo de sofrer pela perda de um grande amor... É também uma vida na qual você não corre o risco de viver um...


Talvez um dia eu mude de opinião...
Mas, atualmente, eu não consigo aceitar que essa seja a melhor forma de passar os poucos anos que me foram dados.
Porque no "fim", eu quero poder olhar pra trás e pensar:
"Eu vivi minha vida de forma completa..."

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